segunda-feira, 24 de novembro de 2008

2º ano E. Médio - Os setores de atividades econômicas - aula 19

19. Os setores de atividades econômicas


A parcela da população de um país que trabalha ou que está procurando serviço é designada população economicamente ativa; portanto, está voltada para o mercado de trabalho e inclui a população ocupada e os desempregados. a parcela que não trabalha e não está empenhada na busca de emprego denomina-se inativa e inclui as crianças, aposentados, estudantes e as mulheres que exercem funções domésticas não remuneradas.
A população economicamente ativa se divide pelos três setores de atividades econômicas:
· O primário – que inclui as pessoas que trabalham nas atividades primárias (agricultura, pecuária e extrativismo);
· O secundário, que inclui todos aqueles que trabalham em indústrias;
· O terciário, que inclui o conjunto de pessoas que prestam serviços no comércio, em bancos, no serviço público, em seguros, no serviço médico-hospitalar, na educação, em comunicações, etc.
Como se verifica nessa divisão, o setor primário é basicamente rural e os setores secundário e terciário são principalmente urbanos.
O setor primário abrange grande porcentagem da população ativa nos países pouco industrializados, como o Uganda (80% do total), Nigéria (65%) e Tailândia (63%). A medida que o país se industrializam, diminui essa porcentagem e aumenta as dos setores secundário e terciário, havendo em alguns países pequena parcela da população ativa no primário, como na Suécia (5,5%), nos Estados Unidos (2,9%) e no Reino Unido (1%).
O setor secundário era considerado o mais importante pelo menos até os anos de 1970, no auge da Segunda Revolução Industrial, tradicionalmente, ele é considerado o que indica o peso da indústria na economia do país. Assim, todo país muito industrializado já chegou a ter um mínimo de 30% de sua população economicamente ativa no setor secundário. Com a Terceira Revolução Industrial em andamento, acompanhada por intensa robotização, essa porcentagem vem diminuindo bastante nos países desenvolvidos.
Muitas profissões importantes, até os anos de 1970 – como inúmeras no setor metalúrgico, por exemplo – hoje em dia estão em via de extinção, pois as máquinas já fazem o serviço melhor que os trabalhadores com nenhuma ou pouca especialização e produto final, na maioria dos casos, sai até mais barato.
O setor terciário é o mais complexo e problemático dos três, pois é muito amplo, engloba atividades muito diversas e, às vezes, até discrepantes, tanto atividades modernas (setor financeiro, firmas que elaboram programas para computadores, assessorias diversas, universidades, etc.) quanto atividades

tradicionais (camelôs, biscateiros, subemprego). Nos países desenvolvidos, esse setor é grande e vem crescendo cada vez mais: nos Estados Unidos, por exemplo, empregava 60% da população economicamente ativa em 1980 e 73,5% em 2000; no Reino Unido, empregava 57% da força de trabalho total em 1980 e 77% em 2000.
Esse é o grande setor do futuro, que deverá empregar a maioria da população mundial no decorrer do século XXI, pois o meio rural moderno necessita de pouca mão-de-obra e o setor industrial vai sendo robotizado.
Generalizando, podemos afirmar que, nos países desenvolvidos, o setor terciário é constituído por pessoas muito especializadas, normalmente com curso superior. Nos países subdesenvolvidos, coexistem um setor terciário moderno e um arcaico, fruto de intenso crescimento urbano sem a geração de empregos no mesmo ritmo, isso ocasionou uma série de atividades denominadas subemprego. Esse fato, denominado hipertrofia do setor terciário, vem aumentando consideravelmente no Brasil
Segundo dados do IBGE, em 2000 a população economicamente ativa era de cerca de 87 milhões (48,5% da população total). Mas é provável que as pessoas que efetivamente trabalham representem bem mais que 48,5% do total, já que é comum o trabalho não registrado em carteira – caso de menores de idade, de inúmeros trabalhadores rurais ou até de empregadas domésticas, por exemplo.
A população ocupada no setor primário, vem sofrendo uma diminuição, pois em 1980 esse setor empregava cerca de 30% da força de trabalho e, em 2000, 24,2%. Isso se explica pela progressiva mecanização das atividades agropecuárias, o que implica menor necessidade de mão-de-obra. No entanto, apesar de ter perdido a sua antiga supremacia econômica, esse setor ainda continua empregando muita mão-de-obra, em comparação com os países desenvolvidos. Também no setor secundário observa-se redução da mão-de-obra empregada, pois em 1985 ele abrangia quase 24% da força de trabalho. Isso indica uma modernização industrial com mecanização das tarefas, pelo menos em algumas áreas. O setor terciário apresenta grande crescimento: em 1940 empregava 19,8% da força de trabalho, 33,3%

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

3º ano - aula 21 - O fluxo de idéias e informações


21. – Fluxos de idéias e informações


Em 15 de abril de 2009, esta imagem foi divulgada pela ESA 9Agencia Espacial Européia), ela retrata o lixo espacial em órbita em volta da Terra. De acordo com a agencia, desde o primeiro lançamento (1957) até hoje, cerca de 6 mil satélites foram enviados para a órbita terrestre. Na data de divulgação das imagens, a estimativa era de que apenas 800 deles estariam ativos e 45% estariam localizados a uma distância de até 32 mil Km. Isso representa a amplitude do atual meio técnico-científico-informacional.
A aceleração contemporânea, altera a natureza do espaço geográfico e imprime novo ritmo às ações humanas. As inovações técnicas (telefone, radar, transistor, fotografia, rádio, bomba atômica, circuito integrado, etc), contribuiram para a mudança na relação espaço-tempo no atual período técnico-científico-informacional.. Elas influenciaram e influenciam em demasia nossa vida cotidiana, e acabaram por revolucionar um dos setores mais importantes da atividade humana: as comunicações.
A aceleração comtemporânea é entendida como o momento em que eclodem forças concentradas da sociedade em sua relação com a natureza, sendo justamente o resultado da proliferação de invenções técnicas em vários setores da atividade humana, que aumentam os ritmos e os fluxos do espaço geográfico.
O conjuntos dos novos meios de comunicação (inovações técnicas), proporcionou, às populações de diferentes regiões de um mesmo país ou de países distintos, o poder de enviarem e receberem mensagens de modo rápido e eficiente, como nunca fois possível antes na história da humanidade. Até o século XIX, antes do surgimento do telégrafo, as informações ou mensagens andavam na mesma velocidade e sob as mesmas condições dos transportes materiais, por meio da utilização de cavalos e carruagens em terra e de barcos e navios nos mares e rios. Em contraste, atualmente, as informações, que são a “mercadoria” transportada pelos sistemas de comunicação, podem transitar quase instantaneamente de uma região para outra, desde que elas estejam equipadas com elementos do meio técnico-científico-informacional, como redes de transmissão de rádio e de televisão, antenas ou estações de satélite, cabos de fibra óptica.
Os sátélites contribuem para quatro principais mudanças.
*A distância está deixando de ser uma barreira para as comunicações, já que as informações, agora digitalizadas, podem ser transferidas para qualquer região, onde os fluxos possam ser absorvidos.
*Cada vez mais, a fala, as imagens e os textos são transmitidos de maneira semelhante, por meio de impulsos eletromagnéticos.
*Desenvolveu-se a chamada “sociedade da informação”: cada vez mais as pessoas precisam de informações para o seu trabalho – dados sobre a economia, outras cultutras, suas atividade profissionais – e também para o seu lazer – produção de filmes, televisão a cabo etc.
*Também está havendo uma união entre as tecnologias de computação e de comunicação por intermédio das mensagens por bits eletrônicos – unidade de medida da informação, é a conjunção das palavras binary digit – digito binário –, linguagem que permite a transmissão e a decodificação de mensagens pelos computadores.

3º ano - aula expositiva - O comércio internacional - aula 20





































sexta-feira, 14 de novembro de 2008

3º ANO E. Médio - Exercícios de fixação

1. Qual o real fator que possibilitou o aumento do fluxo do volume de produtos manufaturados brasileiros?
Esse aumento do fluxo do volume de produtos não se deveu à qualidade desses produtos, mas, principalmente aos seus preços competitivos(baixos). Essa competitividade não tem por base a tecnologia agregada, mas aos salários internacionalmente baixos na produção.

2. Diga como era economicamente o Brasil e seu comércio internacional?
O Brasil até 1960, era um país rural e agrário, portanto era um tradicional exportador de produtos primários: gêneros agrícolas e minérios.

3. Por que as relações comerciais do Brasil, ainda são desvantajosas?
Elas são desvantajosas, porque os produtos importaos ainda são mais caros e valorizam-se mais rapidamente que os produtos que o Brasil exportam, que geralmente são mais baratos.

4. Qual o conceito de comércio internacional?
O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territoriais, que se tornou crescente nas últimas décadas.

5. Diga, como é hoje economicamente o Brasil e seu fluxo internacional?
A partir de 1960 o Brasil passou a ser um país urbano e industrial, e passou a exportar além de produtos primários, também industrializados e semimanufaturados - calçados, suco de laranja, têxtes, óleos cosméticos, aparelhos mecânicos, produtos químicos e até aviões.

6. Quais os mecanismos possibilitaram o incremento do fluxo internacional?
Os mecanismos que possibilitaram o incremento foi o avanço industrial, o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, a expansão das multinacionais e consequentemente o processo de globalização.

2º ANO E. Médio - Exercícios de fixação

1. O fato de muitos jovens não terem uma educação qualitativa e muitos abandonarem a escola para trabalhar, acarreta sérias conseuquências. Quais são elas?
Quando isso ocorre, os jovens tem seus estudos prejudicados e consequentemente seu futuro e o da economia nacional, pois serão força de trabalho sem qualificação.

2. Quais são as faixas etárias da população de um país e quais as necessidades de cada uma?
-jovem - 0 a 19 anos - educação e saúde.
-adulta - 20 a 59 anos - vagas no mercado de trabalho
-idosa - mais de 60 anos - previdência social e aposentarias.

3. Por que é comum o aumento do trabalho de jovens e crianças entre 10 a 17 anos, no Brasil?
Esse aumento ocorre porque os salários do chefe de família é insuficiente para sustentá-la, fazendo com que vários jovens trabalhem para aumentar o orçamento doméstico.

4. Por que para um país, é negativo uma população jovem?
Uma população jovem é negativo para um país porque requer grande gasto do orçamento federal em educação, saúde, vacinação, creches, etc e a curto prazo esse investimento não retorna, pois essa faixa etária ainda não contribui para a economia.

5. O que acontece em termos de educação com os jovens de famílias de baixa renda?
Normalmente as famílias não podem oferecer educação de qualidade a seus filhos; nesta os jovens normalmente têm de trabalhar para ajudar no orçamento familiar.

6. Por que para os países subdesenvolvidos é negativo uma população jovem?
É negativo porque os governos dos países subdesenvolvidos não investem adequadamente em educação e saúde. Assim, as crianças e adolescentes acabam sendo um peso econômico para os adultos e como não há investimentos maciços na educação, serão no futuro mão-de-obra desqualificada.

2º ANO E. Médio - Exercícios de fixação

1. O que são as pirâmides etárias?
As pirâmides etárias são representações gráficas que fornece informações das faixas etárias e da proporção dos sexos em cada faixa de idade.

2. Em qual faixa etária o Brasil se enquadra hoje? Justifique.
O Brasil é hoje um país de população adulta(20 a 59 anos), mais de 50% da população brasileira está nessa faixa. Esse amadurecimento foi provocado pelo processo de urbanização, redução das taxas de natalidade e conquistas na área da saúde, saneamento e higiene.

3. Explique por que no futuro quase todos os países serão países de população adulta?
Isso ocorrerá, porque aé mesmo nos Estados mais pobres, a tendência é haver diminuição das taxas de natalidade e de mortalidade e aumento da expectativa de vida, o que levará a um processo progressivo de envelhecimento da população.

4. Que informações pode ser interpretadas em uma pirâmide etária?
Em uma pirâmide etária é possível observar as taxas de natalidade e de mortalidade; a expectativa de vida; a qualidade de vida de uma população e a quantidade de pessoas em cada faixa etária.

5. Explique a estrutura de uma pirâmide etária.
Em uma pirâmide a base representa as taxas de natalidade, a ápice representa o número de idosos; expectativa de vida; de um lado do gráfico representa as pessoas do sexo masculino e do outro, as do sexo feminino.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

2º ano E.Médio - aula expositiva: Ser um país jovem - positivo ou negativo?



































3º ano E.Médio - O comércio internacional - aula 20

20. O COMÉRCIO INTERNACIONAL

O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB. O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, a globalização, o surgimento das corporações multinacionais, tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
Nas últimas décadas, o comércio exterior brasileiro modificou-se muito. Até por volta de 1960, o país era um tradicional exportador de produtos primários – alimentos e menérios. Hoje, a nossa pauta de expotações diversificou muito, vendendo ao exterior cada vez mais produtos industrializados e semimanufaturados – calçados, suco de laranja, produtos têxteis, óleos comestíveis, bebidas, alimentos industrializados, caldeiras e apaelhos mecânicos, armamentos, alguns produtos químicos, material de transporte e até aviões.
Em 1960, os produtos industrializados e semi-manufaturados representavam menos de 5% das exportações brasileiras. Em 2000, já chegavam a cerca de 65% do total. Esse é mais um indicador da modernização e dindustrialização do Brasil.
Os principais mercados para os quais o Brasil exporta seus produtos são: países da União Européia – especialmente Alemanha, Itália, França, Espanha e Holanda –, Estados Unidos, Argentina, Japão, Paraguai, Uruguai, México, Chile, China, Taiwan, Coréia do Sul e Arábia Saudita.
O quadro das importações também se alterou. No passado eram quase exclusivamente de bens manufaturados. Hoje, mais de 40% são de matérias-primas, especialmente de petróleo (adquirido em países do Oriente Médio, na Venezuela, Nigéria e China), trigo, carne, alguns metais, além de artigos de informática e telefonia, maquinas e motorres, material elétrico, produtos químicos e farmacêuticos,, adubos e fertilizantes, tratores e peças de bens eletrônicos, etc. Nossos principais parceiros comerciais para as importações são Estados Unidos, países da União Européia (especialmente Alemanha, Itália e França), Argentina, Arábia Saudita, Japão, Venezuela, México, Uruguai, Chile, China, Kuwait e Nigéria.
Em parte, houve uma alteração nas relações de trocas desvantajosas do país. Essa mudança tem um especto positivo inegável: é muito mais vantajoso exportar produtos industrializados, já que eles têm preços maiores em comparação com as matérias-primas e tendem a se valorizar cada vez mais com o decorrer do tempo.
Mas os produtos industrializados mais valorizados, via de regra, são aqueles com muita
tecnologia agregada, isto é, produtos sofisticados tecnologicamente: computadores mais aprimorados, certos automóveis e aviões, softwares mais complexos, remédios que exigiram maiores pesquisas, etc. E as exportaçdões brasileiras de manufaturados, em geral, não são de produtos com tecnologia sofisticada (excetuando os aviões), mas rudimentar ou, no máximo, intermediária: frangos e carnes cozidos e embalados, sucos, calçados, bebidas, cigarros, móveis, ferro fundido e aço, chapas e peças de alumínio, máquinas e veículos mais simples, etc.
Na realidade, esse aumento no volume de bens manufaturados nas exportações brasileiras não se deveu tanto à qualidade desses produtos, mas, principalmente, aos seus preços competitivos no mercado internacional. E isso decorre em grande parte dos baixos salários pagos para produzi-los. Isso quer dizer que a competitivodade dos nossos produtos manufaturados, en geral, não tem por base a tecnologia agregada, como ocorre com os produtos dos países desenvolvidos, mas os salários internacionalmente baixos.
Assim, essa exportação de manufaturados ainda não conseguiu inverter a desvantagem que o país leva em suas trocas comerciais com as economias desenvolvidas: os produtos importados em média continuam custando mais que os exportados.
Vendemos automóveis ou motores e peças para determinados países (Argentina, Paraguai, Chile, Nigéria, Uruguai, etc.), mas continuamos importando esses mesmos produtos, mais sofisticados e mais caros, dos Estados Unidos, do Japão, da Alemanha ou da França. Dessa forma podemos concluir que a relação comercial desvantajosa diminuiu, mas, pelo menos com os países do Norte, continuam a existir.
Além do aumento nas exportaçdões de bens industrializados, outra importante modificação vem ocorrendo no comércio exterior brasileiro: um maior intercâmbio com os países do Terceiro Mundo, em especial com nações da América do Sul.
Até por volta de 1960, a maioria dos produtos exportados e importados pelo Brasil tinha como parceiros privilegiados os Estados Unidos, em primeiro plano, e a seguir os países europeus ocidentais e, mais remotamente, o Japão.
Esses países ainda são importnates parceiros comerciais do Brasil, mas houve um decréscimo relativo: nos anos 1960, os Estados Unidos ocupavam mais de 50% do total das exportações e importações do país; em 2000, essa porcentagem já havia diminuido para 22%, aproximadamente. E países subdesenvolvidos que há cerca de trinta anos pouco comercializavam com o Brasil – Como Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Nigéria – hoje ocupam posições de crescente destaque em nosso intercâmbio com o exterior.
18. Ser um país jovem – positivo ou negativo?



O fato de ter sido até os anos de 1980 um “país jovem” deve ser considerado positivo ou negativo para o Brasil? Deve ser considerado negativo, se pensarmos que a grande porcentagem de crianças e adolescentes no total da população exerce um peso econômico muito maior sobre os adultos – teoricamente, a faixa etária que trabalha e sustenta as demais. Além disso, na medida em que não houve grandes investimentos em educação e saúde, a maioria desses jovens não recebeu formação adequada para exercer atividades qualificadas. De 1980 a 2000, em média, a verba destinada anualmente à educação no orçamento do Tesouro Nacional foi de apenas 6,5% do total, enquanto nos Estados Unidos, cujo orçamento é bem maior, foi de 17% e no Japão de 20%. No Brasil, apenas uma em quatrocentas pessoas inicia e conclui o ensino superior, ao passo que na França a proporção é de uma em 25 e nos Estados Unidos de uma em dez.
E os gastos anuais com a saúde no Brasil situaram-se, nesse mesmo período, em torno de 2,5% do orçamento federal, enquanto na França é de 8,5% e nos Estados Unidos de 9%.
As despesas com educação e a saúde dos jovens, no Brasil, recaem de fato sobre as famílias e não sobre o Estado, como ocorre nos países desenvolvidos e em muitos do Sul, como Taiwan e Coréia do Sul. Isso significa que as famílias de alta podem fornecer boa escolaridade aos seus filhos, mas as de baixa renda não; nestas os jovens normalmente têm de trabalhar para ajudar no orçamento familiar.
O número de jovens, crianças ou adolescentes, que trabalham aumentou muito nas últimas décadas. Segundo dados do IBGE, na faixa etária masculina de dez a quatorze anos, por exemplo, 21,3 % do total trabalhava em 2000, contra um porcentual bem menor em 1960. e cerca de 70% dos jovens do sexo masculino de quinze a dezessete anos trabalhavam em 2000. na faixa etária feminina de dez a quatorze anos era de 10,5% a proporção das que trabalhavam em 2000; e 27% das jovens de quinze a dezessete anos trabalhavam nesse ano.
Esse aumento do trabalho dos jovens, e também, em parte, das mulheres em geral, decorre do fato de os salários, em média, terem sofrido nas últimas décadas ajustes inferiores à inflação. Isso
tornou o salário do chefe de família insuficiente para sustenta-la, fazendo com que várias pessoas trabalhassem para aumentar o orçamento doméstico. Do ponto de vista dos jovens, isso não é positivo, pois, em geral, prejudica seus estudos e, consequentemente, seu futuro e o da economia nacional, em uma época que exige cada vez maior qualificação da força de trabalho.

7ª série - O quadro demográfico da América - aula 18

18. O quadro demográfico da América

A população do continente americano corresponde a cerca de 14% do total da população mundial.
Em 2003, a América era o segundo continente mais populoso do mundo, com cerca de 869 milhões de habitantes. Desse total, 543 milhões vivam na América Latina, enquanto 325 milhões habitavam a América Anglo-Saxônica.
As taxas de crescimento populacional estão diretamente relacionadas ao nível de desenvolvimento econômico e social de cada país. Isso explica, em parte, as diferenças entre os índices de crescimento dos países latino-americanos, que são elevados, e os índices dos Estados Unidos e do Canadá, onde a população cresce mais lentamente.
Até 1950, o crescimento populacional da América Latina era próximo ao da América Anglo-Saxônica. A partir dessa década porém, várias conquistas médicas e sanitárias, antes de domínio apenas dos países desenvolvidos, foram estendidas a uma parte do mundo subdesenvolvido, incluindo a América Latina, o que fez diminuir os índices de mortalidade nessas regiões. Como não ocorreu nenhuma alteração significativa no número de nascimento (1950 – 1970), houve uma profunda aceleração no crescimento populacional nos países mais pobres da América.
Atualmente, no entanto, os índices de crescimento populacional na América Latina não são homogêneo. Os países que possuem um melhor padrão cultural, como a Argentina, Uruguai e Cuba, apresentam taxas de crescimento bem próximas às dos países desenvolvidos, enquanto outros, como o Paraguai, Bolívia e a maior parte de América Central, apresentam taxas que estão entre as mais elevadas do mundo. O Brasil, assim como o México, tem apresentado nas últimas décadas uma queda constante nos índices de crescimento de sua população, mas eles ainda permanecem relativamente elevados quando comparados aos dos países desenvolvidos.
A América apresenta grandes vazios demográficos e áreas de intensa concentração populacional que podem ser explicados pelas condições naturais e por razões históricas e econômicas.
Os grandes vazios demográficos, ou seja, as áreas menos povoadas, correspondem: à região das floresta Amazônica; aos desertos de Atacama (Chile e Peru), da Patagônia (Argentina) e do Colorado (EUA); as regiões de clima frio e polar do norte canadense.
Devido à facilidade de acesso e comunicação com as metrópoles européias, a
população americana concentrou-se próximo ao Atlântico, desde o período colonial.
Porém, na região dos altiplanos andinos, assim como nos planaltos encravados entre as montanhas mexicanas e em outros países da América Central continental, os povos que habitavam a América formaram áreas de forte concentração populacional. Atraídos pela abundância de ouro e prata explorados pelos primitivos habitantes do continente, os espanhóis dirigiram-se para essas regiões, formando junto aos antigos aglomerados populacionais as primeiras fortificações e cidades espanholas.
No entanto, foi a economia colonial, totalmente dirigida para o continente europeu, que determinou o principal padrão de distribuição da população pelo continente.
Nos Estados Unidos, a áreas de colonização mais antiga se desenvolveu junto ao Atlântico , estendendo-se, na etapa inicial de industrialização do país (início deo séc. XIX), à região dos Grandes Lagos, que constitui uma grande reserva de matérias-primas básicas à atividade industrial.
No inicio do século XIX, os Estados Unidos expandiram seu território até a costa do Pacífico (marcha para o oeste). A descoberta do ouro nessa região, principalmente no estado da Califórnia, criou um pólo de atração populacional.
No Canadá a população está fortemente concentrada no vale do rio São Lourenço (porta de entrada dos primeiros colonizadores) e junto à região do lago Ontário, na fronteira com os Estados Unidos.
Distribuição da população por continente 2003
Ásia
3.823,4 milhões
Europa
726,3 milhões
América
868,9 milhões
África
850,6 milhões
Oceania
32,2 milhões
Total
6.301,4 milhões

5ª série - As formas de relvo - aula 16

16. As formas de relevo



A superfície terrestre compõe-se das rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas. Essas rochas estão sujeitas à ação dos elementos da atmosfera, das camadas internas da Terra e da biosfera, e delas depende, em grande parte, a resistência maior ou menor dessas rochas, bem como o desgaste que vão sofrendo ao longo do tempo.
A superfície não é igual – em algumas áreas, ela é mais baixa, em outras áreas, mais alta, chegando a atingir 8.000m de altitude, por exemplo, na cordilheira do Himalaia, onde se destaca o Monte Everest, com 8.848m de altitude, considerado o “teto do mundo”.
Essas formas diferentes e irregulares que observamos na superfície terrestre são o que chamamos de relevo.
O relevo é diferenciado pela aparência, pelo tipo de rochas e pelo processo de formação. É a partir desses critérios que classificamos o relevo do mundo em montanhas, planaltos, planícies e depressões.
· Montanhas – são as áreas mais elevadas da superfície terrestre, acima de 1.000m de altitude e podem ser encontradas isoladas ou uma sucessão – neste caso, falamos em cordilheiras ou cadeias montanhosas.
Elas aparecem sobretudo ao longo das áreas de contato de placas tectônicas ou em áreas onde a crosta é mais sensível às pressões exercidas por essas placas, provocando falhas ou fraturas de grandes blocos rochosos.
· Planaltos – são superfícies mais ou menos elevadas, variando entre 400 e 800m de altitude, que são delimitadas por declives ou escarpas. Neles, o processo de desgaste produzido pelo clima, pelas águas, pelos ventos – o que chamamos de erosão – é mais acentuado que o processo de sedimentação.


Em áreas de declives e escarpas ocorrem os deslizamentos de terras (áreas de morros), principalmente nas regiões onde o homem retira a vegetação original.
· Planícies – são superfícies planas e geralmente mais baixas, variando entre 0 e 200m de altitude. São formadas por processos de sedimentação de materiais trazidos pelas águas ou pelos ventos – por isso, normalmente se localizam junto a rios e aos mares e oceanos. Nessas áreas a produção agropecuária é muito praticada e concentração humana é maior.
· Depressões – são as formas de relevo mais rebaixada. Quando a depressão é mais baixa em relação aos terrenos circundantes, dizemos que é uma depressão relativa. Quando fica abaixo do nível do mar, dizemos que é uma depressão absoluta.
O nível do mar é por onde começamos a contar as altitudes diferentes do relevo, ou seja, ali está a cota zero (0 metro).
O Mar Morto, que fica a 394, abaixo do nível do mar e se localiza entre Israel e Jordânia, no Oriente Médio, é uma depressão absoluta.
No Brasil, nós só encontramos três tipos de relevo – planaltos, planícies e depressões, pois sua formação geológica é muito antiga e passou por um intenso processo de erosão (desgaste físico das rochas causados pela água, sol, vento etc.)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

5ª série - aula expositiva: As rochas - aula 15



































































7ª série - As formações vegetais da Ámérica - aula 17

17 – As formações vegetais da América

A interação entre os elementos, (rochas, solos, relevo e hidrografia) que constituem o quadro natural, terá como principal conseqüência o desenvolvimento de espécies vegetais adaptadas às condições ambientais criadas por essa interação. Como conseqüência disso, a América possui quase todos os tipos de formações vegetais encontradas no planeta.
A tundra - Ao norte da América, nas regiões voltadas para o Oceano Glacial Ártico, encontramos um clima polar muito frio. Nessa borda do continente, predomina um ambiente conhecido como tundra, uma região onde os solos estão permanentemente congelados a partir de uma certa profundidade, mesmo no verão. Como o ambiente não ajuda na evolução, as plantas são de tamanho reduzido, constituídas por liquens ( associações entre algas, musgos e fungos), arbustos anões e bétulas de porte reduzido. E, detalhe, só se desenvolvem no verão, quando o clima mais ameno permite a evolução.
Floresta de coníferas - ainda ao norte, numa faixa de climas temperados frios que permeiam o centro norte do Canadá, encontramos uma floresta de coníferas. Trata-se da floresta canadense. Ela se desenvolve num ambiente que apresenta um longo inverno, escuro, muito frio e com grande volume de neve, entretanto as chuvas de verão permitem a evolução de plantas mais resistentes, das quais se destacam os pinheiros, constituindo uma floresta homogênea, destacando-se apenas uma espécie de planta. O Canadá faz proveito dessa madeira alimentando uma das mais produtivas indústrias do país, a indústria de papel, (o Canadá é o maior produtos mundial de papel jornal do mundo
Floresta caducifólia de clima temperado – Tanto na costa leste quanto na oeste da América do Norte, bem como no extremo sudoeste da América do Sul, no Chile, extensas áreas dominadas por florestas temperadas. Essas formações desenvolvem-se em ambientes úmidos, pois essas regiões são atingidas por ventos litorâneos carregados de umidade. Isso permite um desenvolvimento maior e mais diversificado das plantas, mesmo que o inverno seja frio e com neve. Esse tipo de floresta é geralmente aberto, já que as plantas guardam uma certa distância entre si, permitindo a fácil locomoção no seu interior. Contudo, o ambiente interior é escuro. Grandes porções de florestas temperadas dos EUA foram bastante alteradas pelo processo de ocupação, o mesmo ocorrendo de forma menos intensa no Canadá e sul do Chile.
Na região dos Grandes Lagos, fronteira dos EUA com o Canadá, a emissão de poluentes das indústrias aí concentradas gera intensas chuvas ácidas que estão destruindo as florestas dessa região.
Formações vegetais de montanhas, de desertos e de clima mediterrâneo – Em todas as três partes do continente, se nota a formação de Montanhas Rochosas no Canadá e EUA, quanto nas Sierras Madres mexicanas da América Central, e na Cordilheira dos Andes, na América do Sul, as áreas montanhosas são constituídas por formações rasteiras pobres, em função dos extremos climáticos apresentados nas montanhas, ou seja, um clima frio e seco. São ambientes de difícil ocupação para as comunidades humanas.
Uma formação vegetal que se apresenta reduzida, em termos espaciais, na América, é a vegetação mediterrânea, semelhante aos maquis e garrigues do sul da Europa. No caso do continente americano, essa é uma formação constituída de plantas de pequeno porte, em função, principalmente, do clima seco da região. Ela surge nas áreas de transição entre os climas desérticos e temperado, principalmente junto à costa sudoeste dos EUA, norte do estado da Califórnia e junto à costa central do Chile, próxima à capital, Santiago.
Em todas essas regiões, encontramos as formações vegetais dos desertos e semi-árido (xerófitas) que se constituem de plantas adaptas a um meio bastante inóspito (desertos), onde a carência de umidade é muito grande. Essa formação é constituída por plantas de pequeno porte que conseguem armazenar água no seu interior e não a perdem por não apresentar folhas. São as cactáceas que, na extensão territorial da América, evoluíram para inúmeros tipos.
Formações herbáceas ou pradaria, pampa e campos – Outra extensa formação vegetal, que se encontra tanto na América do Norte quanto no Sul, é a pradaria ou estepe. Trata-se de uma formação constituída basicamente de gramíneas que se espalha por vastas extensões de terras planas, onde os índices de chuva são relativamente baixos. Na América do Norte, é a pradaria que se estende pelas planícies centrais do Canadá e EUA. Na América do Sul, encontramos o Pampa, que envolve a planície do Prata, abrangendo a Argentina, o Uruguai e o sul do Brasil, Campanha Gaúcha, onde a vegetação é chamada de campo. Constitui-se numa formação rasteira, própria para a criação de gado, atividade bastante exercida na Argentina, Uruguai e Brasil.
Nessas regiões, muitas vezes encontramos solos bastante férteis, o que permite o desenvolvimento de atividades agrícolas. Assim, tanto o Prairie quanto o Pampa são regiões bastante utilizadas no cultivo de cereais, principalmente o trigo.
Mata tropical e a savana ou cerrado – Uma importante formação vegetal, que se estende desde a América do Norte até a América do Sul, é a floresta tropical
Típicas da América Central e Caribe e da porção oriental da América do Sul, as florestas tropicais associam-se a climas úmidos cujas temperaturas apresentam variações entre 18ºC e 24ºC. são formações densas, adaptadas a ambientes úmidos (higrófilas), possuem plantas com numerosas e grandes folhas (latifoliadas) e estão sempre verdejantes (perenes) em função do fornecimento constante de umidade. Contudo, seja na América Central seja no Brasil, grande parte delas já foi destruída em função do processo de ocupação.
Outra formação comum em áreas de clima tropical é a savana. Conhecida como cerrado, no Brasil, e lhanos, na Venezuela, essa formação desenvolve-se num ambiente que apresenta chuvas de verão e secas prolongadas de inverno.
Geralmente os solos são pobres, o que impede o desenvolvimento de uma formação mais exuberante. Dominam os arbustos de pequeno porte, com altura em torno de 5m, possuindo galhos e troncos tortuosos, recobertos por grossas cascas, ou cortiças, que os protegem contra o meio (eventualmente o fogo) e a perda de água. Sua fauna apresenta uma razoável riqueza. Mas o avanço de atividades agrícolas, principalmente no Brasil, já destruiu cerca de 80% da formação original.
Estende-se pela porção setentrional da América do Sul por uma área de aproximadamente 6 milhões de Km2, encontramos a floresta equatorial amazônica. Essa formação é um subtipo da floresta tropical, associada aos elevados índices de umidade da Amazônia e que se caracteriza por ser uma das formações florestais mais ricas em espécies da Terra . Essa formação pode fornecer um sem-número de recursos para os povos que as habitam entre alimentos, moradia e outros. Causa preocupação o fato de que a floresta vem sendo drasticamente destruída pelo avanço da agricultura, pelas queimas com o intuito de criar fazendas de gado e pela extração da madeira.
A floresta subtropical englobam o sul do Brasil e se estendem também pela Argentina e Paraguai. Típica de uma área onde o clima é de transição entre o tropical e o temperado, é constituída por um tipo de conífera característica dessa região, a Araucária, um verdadeiro símbolo do sul do Brasil. É uma formação aberta própria de ambientes onde a média térmica gira em torno de 12ºC a 20ºC.
Deve-se destacar também que, junto ao litoral oriental da América, entre o estado americano da Flórida, estendendo-se pelo México, América Central e América do Sul até a altura de Santa Catarina no Brasil, encontramos o mangue. Trata-se de uma formação especial que se desenvolve junto às costas úmidas onde se misturam águas doces e salgadas do mar e das desembocaduras dos rios. São constituídas por plantas halófitas (adaptadas ao sal) e possuindo raízes aéreas. Concentram-se junto à costa formando uma importante área de reprodução animal, tanto marinha quanto terrestre.Você deve ter em mente que o quadro vegetal mostrado acima está em rápido processo de transformação devido à ocupação que a sociedade capitalista vem promovendo, muitas vezes, sem o respeito e o cuidado que o meio ambiente deve receber

7ª série - aula expositiva: As formações vegetais da América - aula 17
























































3º ano - aula expositiva - O clima e vegetação da África - aula 17























































3º ano - O clima e vegetação da África

17. O clima e vegetação da África



Em virtude de sua posição geográfica, cortada pelos dois trópicos, a África é dominada por climas quentes. Em geral, as temperaturas do mês mais frio não descem a menos de 10ºC e, por toda parte, o mês mais quente apresenta sempre mais de 20ºC. Nos desertos, a temperatura chega a mais de 59ºC.
O continente africano apresenta grande variedade na distribuição das chuvas. Em algumas regiões as chuvas são abundantes; em outras; são extremamente escassas.
Há uma África úmida, bem diferenciada. Na região equatorial e na costa do Golfo da Guiné, existe a zona de calmarias, que produz chuvas de convecção: chove em abundância quase diariamente. Em regiões mais afastadas dessa zona, as precipitações diminuem, e aparece um período sensivelmente menos chuvoso em certas épocas do ano, correspondente aos meses menos quentes: é o regime de climas tropicais úmidos propriamente dito.
Em contraposição à África úmida, há uma África seca. Nas latitudes tropicais, formam-se centros de alta pressão (anticiclones), dispersores dos ventos alísios, que se deslocam em direção ao Equador. Nessas áreas de alta pressão, formam-se os desertos do Saara, ao norte, e de Kalahari, a sudoeste. Como conseqüência, a estação seca prolonga-se por quase todo o ano, e as chuvas, bem raras, são muito irregulares. Já nas suas extremidades norte e sul, o continente torna-se mais úmido. Aí os ventos do oeste provocam chuvas que se concentram nos meses de inverno, caracterizando climas mediterrâneos.
A diferenciação do clima se faz, de uma maneira geral, acompanhando o sentido dos paralelos. De norte a sul, encontramos:
Clima equatorial – com chuvas abundantes durante o ano todo, sem estação fria. Corresponde às áreas próximas ao Equador, Congo e Quênia.
Clima tropical – com chuvas durante o verão e secas no inverno. Médias térmicas anuais elevadas, aparecendo entre as áreas desérticas e as de clima equatorial.
Clima desértico quente – índice pluviométrico abaixo de 250 mm/ano. Ex.: Deserto do Saara e Kalahari.
Clima subtropical – é encontrado no extremo norte e sul da África, em latitudes médias e nas altitudes elevadas. No extremo norte, o clima subtropical pode ser chamado de mediterrâneo, em razão de acentuadas influências do Mar Mediterrâneo.
As formações vegetais na África estendem-se de um e de outro lado do Equador, de acordo com a distribuição das chuvas: a zona equatorial, quente, muito úmida, com uma floresta densa e alta; a zona tropical, úmida, mas com estação seca bem marcada e vegetação de savana; as estepes e os desertos.
Floresta da África úmida – uma floresta densa cobre toda a Bacia do Congo e as regiões costeiras do Golfo da Guiné. Compreende centenas de espécies; muitas delas de madeira de lei. Também a fachada costeira da África Oriental é ocupada por densa floresta, cuja riqueza vegetal é comparável à da Amazônia. O húmus (produto da decomposição parcial de restos vegetais que se acumulam no chão florestal) constitui fonte de matéria orgânica para a nutrição vegetal da floresta. Entretanto os solos em geral são muito pobres e esgotam-se facilmente quando cultivados.
As savanas – estendem-se de um lado e de outro da floresta equatorial, na faixa dos trópicos, mas também predominam nos planaltos e na região dos grandes lagos africanos.
Os solos são pobres e, em grandes extensões, prejudicados por lateritas. Nas savanas, vivem grandes mamíferos como girafa, zebra, elefante, além de outros de menor porte.
As estepes e os desertos – são gramíneas típicas das áreas de transição de climas secos para úmidos, como as áreas entre os desertos e as savanas, numa faixa que se estende do Atlântico ao Mar Vermelho. Os desertos abrangem as áreas onde as chuvas são inferiores a 250mm anuais. Onde existe alguma umidade, uma vegetação rasteira e de folhas grossas cresce em tufos e recobre os leitos secos de rios temporários.
No deserto do Kalahari, entre blocos de rochas desenvolve-se uma vegetação xerófita.
Nessa formação, encontramos ao sul do Deserto do Saara uma faixa conhecida como Sahel.
Vegetação mediterrânea – compõe-se de carvalhos e árvores típicas de florestas coníferas, em regiões montanhosas, e mangues, ao longo do litoral, a noroeste da África, em região conhecida como Magreb, no litoral do Mediterrâneo.

2º ano - aula expositiva - A estrutura etária da população brasileira - aula 17